Valor da folha de pagamento da indústria sobe 1,9% em fevereiro, segundo IBGE

É a primeira alta após quatro quedas consecutivas na folha de pagamento, que acumularam perdas de 4,9%

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou alta de 1,9% em fevereiro, em comparação ao mês anterior. O resultado foi obtido após quatro quedas consecutivas que acumularam perda de 4,9%. Em relação a fevereiro de 2008, a variação também foi positiva e ficou em 1,9%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O primeiro bimestre do ano registrou crescimento de 1,2%.

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Aumento em 10 atividades

Considerando os valores pagos pela indústria em fevereiro, na comparação com fevereiro do ano passado, o IBGE constatou aumento em 10 dos 18 setores analisados.

Borracha e Plástico e Máquinas e Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações sofreram redução significativa no segundo mês do ano, frente a fevereiro de 2008, e registraram variações negativas de 8% e 6,4%, respectivamente. As indústrias Extrativa Mineral e Produtos Químicos foram os setores que puxaram o índice para cima, registrando altas de 47,5% e 3%, respectivamente

No primeiro bimestre deste ano, os principais impactos positivos ficaram com Indústria Extrativa (29,5%) e Meios de Transporte (1,5%). Na outra ponta, Máquinas e Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações (-6,2%) e Borracha e Plástico (-6,0%) registraram as maiores taxas negativas.

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Análise regional

No âmbito regional,10 dos 14 locais pesquisados apontaram incremento no valor da folha de pagamento real em fevereiro, frente ao mesmo período do ano anterior, com destaque para Minas Gerais (12,6%), Espírito Santo (22,5%) e Região Nordeste (5,7%).

Em São Paulo, o setor de Máquinas e Aparelhos Eletroeletrônicos e de Comunicações foi o que contribuiu mais para puxar o índice para baixo, registrando queda de 10,8%.

Sobre a pesquisa

O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência.

Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.