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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou aumento de 6% em 2008, mas recuou 0,7% no último mês do ano, em comparação ao mês anterior. Em relação a dezembro de 2007, a variação foi positiva em 4,1%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta segunda-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Aumento em 15 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em dezembro, na comparação com novembro, o IBGE constatou aumento em 15 dos 18 setores analisados.
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Os principais impactos positivos ficaram com meios de transporte (10,5%), máquinas e equipamentos ((8,2%), produtos de metal (10,2%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,1). Por outro lado, vestuário (-14%) e madeira (-9,9%) registraram as maiores taxas negativas.
Em 2008, em nível nacional, 13 aumentaram e cinco reduziram o valor da folha de pagamento. Os impactos positivos couberam aos setores de meios de transporte (11,7%), máquinas e equipamentos (8,1%) e produtos de metal (13%). Na outra ponta, calçados e artigos de couro (-6,1%) e papel e gráfica (-2,4%) registraram as maiores quedas.
Análise regional
No âmbito regional, 13 dos 14 locais pesquisados apontaram incremento no valor da folha de pagamento real no último mês do ano, com exceção do Rio Grande do Sul, cujo índice recuou 1,1%. São Paulo se destaca, com aumento salarial de 6% no mesmo mês, Minas Gerais vem em seguida com 4,1% e Paraná com 5,4%.
No acumulado do ano, as principais contribuições positivas para o índice, que também registrou acréscimo em todos os locais, foram em São Paulo (7%) e Minas Gerais (9%).
Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência.
Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.
