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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou alta de 2,4% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2009, interrompendo dez meses de quedas consecutivas neste tipo de comparação.
Em 12 meses, entretanto, o indicador acumula perdas de 2,5%, porém interrompeu a trajetória descendente iniciada em setembro de 2008, já que no último mês do ano passado, as perdas acumuladas em um ano eram de 2,8%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Alta em 13 atividades
Na comparação com o mês imediatamente anterior, a folha de pagamento na indústria cresceu 5,9%, após ter acumulado perdas de 4% nos últimos dois meses do ano passado
Considerando os valores pagos pela indústria em janeiro, na comparação com dezembro, o IBGE constatou alta em 13 dos 18 setores analisados.
Entre eles, papel e gráfica (22%), máquina e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,4%), alimentos e bebidas (7,3%) e produtos químicos (6,2%) tiveram destaque. No sentido oposto, metalurgia básica (-8,4%), máquinas e equipamentos (-4%) e produtos de metal (-5%) foram os maiores impactos negativos.
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Análise regional
No âmbito regional, 12 dos 14 locais pesquisados apontaram acréscimo no valor da folha de pagamento real em janeiro, frente ao último mês do ano passado, com destaque para São Paulo (1,3%), Rio de Janeiro (8,1%), região Nordeste (5,7%) e Paraná (7,5%).
Na mesma base de comparação, os principais impactos negativos vieram de Minas Gerais e Espírito Santo, com quedas de 1,9% e 6,8%, respectivamente.
Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência.
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Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.
