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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou queda de 3,9% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No ano, há recuo de 1,6% e em relação a junho, a queda é de 3,9%, o nono resultado negativo consecutivo.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta terça-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Queda em 11 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o IBGE constatou redução em 11 dos 18 setores analisados.
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Entre eles, máquinas e equipamentos (-10,5%) e meios de transportes (-8,6%) tiveram destaque. No sentido oposto, papel e gráfica (16,5%) foi o maior impacto positivo.
No acumulado do ano, 13 atividades registram taxas negativas no valor da folha de pagamento, com destaque para meio de transporte (-5,1%), máquinas e equipamentos (-4,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,6%).
Análise regional
No âmbito regional, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram decréscimo no valor da folha de pagamento real em julho, frente ao mesmo período do ano anterior, com destaque para São Paulo (-3,1%), Rio Grande do Sul (-10,4%) e Minas Gerais (-7,2%).
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No acumulado do ano, São Paulo (-2%), Minas Gerais (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-6,7%) também exerceram as principais pressões negativas. Em contrapartida, Rio de Janeiro (3,9%) e espírito Santo (8,5%) foram os destaques positivos.
Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência.
Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.