Valor da folha de pagamento da indústria cai 2,7% em novembro, segundo IBGE

Diminuição é referente ao mesmo mês do ano passado. No ano, a folha de pagamento acumula perdas também de 2,7%

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou queda de 2,7% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2008. No ano, há recuo também de 2,7% e, em relação a outubro, a queda foi de 0,8%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Queda em 13 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2008, o IBGE constatou redução em 14 dos 18 setores analisados.

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Entre eles, produtos de metal (-13,1%), produtos químicos (-6,9%), metalurgia básica (-9,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,6%) tiveram destaque. No sentido oposto, papel e gráfica (13,3%), têxtil (5,4%), outros produtos da indústria de transformação (4,3%) e fumo (7,8%) foram os maiores impactos positivos.

No acumulado do ano, 12 atividades registram taxas negativas no valor da folha de pagamento, com destaque para meios de transporte (-5,7%), metalurgia básica (-11,6%), máquinas e equipamentos (-5,5%) e  máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (- 6,9%). Já os principais impactos positivos partiram de papel e gráfica (13,3%) e indústria extrativa (9%). 

Análise regional
No âmbito regional, nove dos 14 locais pesquisados apontaram decréscimo no valor da folha de pagamento real em novembro, frente ao mesmo período de 2008, com destaque para Minas Gerais (-12,3%), São Paulo  (-2,1%) e regiões Norte e Centro-Oeste  (-6,9%). Espírito Santo registrou o principal aumento do período, de 23,8%.

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No acumulado do ano, houve redução em dez dos 14 locais, sendo São Paulo (-2,6%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Minas Gerais (-5,8%) os principais resultados que influenciaram a queda. No sentido oposto, Espírito Santo (4,9%) e Rio de Janeiro (1,2%) registraram os principais aumentos.

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência.

Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.