Valor da folha de pagamento da indústria cai 0,2% em abril, segundo IBGE

É a segunda queda consecutiva na folha de pagamento. No ano, ela acumula perda de 0,5%, de acordo com IBGE

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou queda de 0,2% em abril, em comparação ao mês anterior. Esse foi o segundo resultado negativo consecutivo. No ano, há um recuo de 0,5%. Em relação a abril de 2008, a variação também foi negativa, com queda de 1,8%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta segunda-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Queda em 11 atividades

Considerando os valores pagos pela indústria em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o IBGE constatou redução em 11 dos 18 setores analisados.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Entre eles, máquinas e equipamentos (-10%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10%), metalurgia básica (-9,4%) e borracha e plástico (-9,3%) tiveram destaque. No sentido oposto, papel e gráfica (21,2%) e indústria extrativa (7,8%) foram os principais impactos positivos.

No primeiro quadrimestre deste ano, 12 atividades registram taxas negativas no valor da folha de pagamento, com destaque para máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,6%), borracha e plástico (-7,7%), máquinas e equipamentos (-3,4%) e meios de transporte (-2,2%).

Análise regional

No âmbito regional, 10 dos 14 locais pesquisados apontaram decréscimo no valor da folha de pagamento real em abril, frente ao mesmo período do ano anterior, com destaque para Minas Gerais (-7,9%), Rio Grande do Sul (-6,2%) e Região Norte e Centro-Oeste (-6%).

Continua depois da publicidade

Em contrapartida, Rio de Janeiro (4,8%) e Espírito Santo (6,6%) exerceram as principais pressões positivas, sobretudo em função do aumento na extrativa (13,2%), no primeiro local, e de máquinas e equipamentos (24,6%) na indústria capixaba.

Sobre a pesquisa

O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência.

Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.