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SÃO PAULO – O brasileiro que ganha um salário mínimo teve que trabalhar mais no mês passado, na comparação com janeiro, para comprar a cesta básica mensal, principalmente os residentes na cidade de São Paulo.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgados nesta terça-feira (06) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o trabalhador brasileiro, em média, necessitou cumprir 102 horas e 37 minutos para pagar pela cesta no mês passado.
Em janeiro, a aquisição comprometia 99 horas e 58 minutos, enquanto que em fevereiro do ano passado, para comprar a cesta, o trabalhador que ganhava um salário mínimo deveria cumprir jornada de 110 horas e 12 minutos, em média.
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Paulistanos trabalharam mais para pagar
No mês passado, dentre as 16 capitais analisadas pela pesquisa, São Paulo foi a cidade em que as pessoas tiveram que trabalhar mais para a compra da cesta básica: 116 horas e 53 minutos.
Em seguida vieram os residentes das cidades de Belo Horizonte – 116 horas e 31 minutos – e Porto Alegre – 116 horas e 11 minutos. A cidade em que as pessoas tiveram que trabalhar menos para conseguir comprar a cesta básica no mês passado foi João Pessoa: 88 horas e 58 minutos.
Ranking
Veja abaixo as cidades e o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta básica no mês passado.
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Cidade | Horas trabalhadas |
São Paulo | 116h53min |
Belo Horizonte | 116h31min |
Porto Alegre | 116h11min |
Rio de Janeiro | 111h41min |
Brasilia | 111h18min |
Curitiba | 108h56min |
Vitória | 108h22min |
Florianópolis | 108h01min |
Belém | 102h35min |
Goiânia | 98h10min |
Recife | 93h36min |
Natal | 91h39min |
Salvador | 90h02min |
Fortaleza | 89h51min |
Aracaju | 89h03min |
João Pessoa | 88h58min |