SÃO PAULO – Devido ao aumento do salário mínimo para R$ 380 e a queda no custo da cesta básica, o brasileiro que tem este rendimento teve de trabalhar menos no mês passado, na comparação com março, para comprar a cesta básica mensal.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgados nesta segunda-feira (07) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o trabalhador brasileiro, em média, necessitou cumprir 96 horas e 07 minutos para pagar a cesta em abril.
Em março, a aquisição comprometia 106 horas e 36 minutos, enquanto que, em abril do ano passado, para comprar a cesta, o trabalhador que ganhava um salário mínimo deveria cumprir jornada de 98 horas e 48 minutos, em média.
Porto Alegre trabalhou mais para pagar
No mês passado, dentre as 16 capitais analisadas pela pesquisa, Porto Alegre foi onde as pessoas mais tiveram de trabalhar para conseguir comprar a cesta básica: 115 horas e 16 minutos.
Em seguida, vieram os residentes das cidades de São Paulo (109 horas e 18 minutos) e Rio de Janeiro (104 horas e 55 minutos). Já a cidade onde as pessoas menos tiveram de trabalhar para conseguir comprar a cesta básica no mês passado foi João Pessoa: 81 horas e 16 minutos.
Ranking
Veja abaixo as cidades e o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta básica no mês passado:
Cidade | Horas trabalhadas |
Porto Alegre | 115h16min |
São Paulo | 109h18min |
Rio de Janeiro | 104h55min |
Brasília | 102h57min |
Belo Horizonte | 101h51min |
Florianópolis | 101h37min |
Curitiba | 99h36min |
Vitória | 99h17min |
Belém | 98h41min |
Goiânia | 90h38min |
Fortaleza | 87h29min |
Aracaju | 87h06min |
Salvador | 87h03min |
Natal | 86h23min |
Recife | 84h35min |
João Pessoa | 81h16min |
Fonte: Dieese