Trabalha muito para manter alto padrão de vida? Será que vale a pena?

Resposta depende de fatores como a forma como você gasta este dinheiro e se seu salário é compatível com estilo de vida

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Ao final do dia, você se sente tão cansado que nem mesmo consegue ajudar seus filhos com a lição de casa, o cônjuge com as dúvidas sobre o orçamento doméstico e os problemas de sua família?

Não está trabalhando demais e destinando pouco tempo à família? Será que ganhar tanto dinheiro para manter um padrão alto de vida vale a pena? A resposta depende muito do estilo de vida que gosta de levar.

Consumo

Antes de refletir se vale a pena, é preciso que você pense se o consumo não está sendo privilegiado, ao invés de sua família e sua saúde física e mental. Se você trabalha bastante apenas para ganhar dinheiro, o melhor é rever seus hábitos de consumo.

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Olhe para seu orçamento e veja se não existe nenhum tipo de desperdício. Isso mesmo: será que não está trabalhando demais, ganhando bem, mas gastando de maneira errada? Se a resposta for positiva, saiba que não vale a pena continuar levando este estilo de vida que lhe afasta do contato familiar.

Salário

Agora, se o consumo não pode ser diminuído porque o orçamento está apertado, mesmo com o alto padrão de vida, é hora de rever suas necessidades. Você está sendo remunerado adequadamente? A resposta você terá se comparando com as pessoas que ocupam o mesmo cargo que você, com o teto estipulado para sua categoria e com o trabalho que está realizando.

Trabalhar muito e ganhar pouco, depois de analisados esses três pontos, pode significar que o ritmo que está levando não compensa. Mas, muita calma, pois existe saída para essa situação: ou você negocia com a empresa ou então procura uma outra vaga no mercado de trabalho.

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Desacelerando

Enquanto algumas pessoas pensam que viver para trabalhar e ganhar muito, mas ter menos tempo para a vida pessoal, é vantajoso e compensa, já que a família tem um bom padrão de vida, o escritor escocês Carl Honoré acredita que a velocidade a que a população mundial chegou para cumprir suas atividades mais atrapalha do que ajuda, e lançou o movimento “Devagar”.

“Algumas coisas não podem ser aceleradas e isso inclui o relacionamento humano. Você não pode fazer com que alguém se apaixone logo porque você está com pressa, não se pode fazer seus filhos se integrarem mais rápido com você porque tem uma reunião marcada às 11h”.