Taxistas e caminhoneiros são profissionais que mais sentem peso da CPMF

Nessas atividades, são necessários nove de dias de trabalho para arcar com o tributo, contra uma média de sete dias

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Taxistas e caminhoneiros são os profissionais que mais sentem no bolso o peso da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o imposto consome, no ano, o equivalente a nove dias trabalhados, ou, cerca de R$ 240. Na média brasileira, são sete dias de trabalho para arcar com o tributo.

Para realização do levantamento, o instituto levou em conta a necessidade de trânsito dos rendimentos por estabelecimentos bancários, as características dos insumos utilizados para o exercício da atividade, além do pagamento direto de impostos, por conta da profissão – lembrando que a alíquota de 0,38% incide até sobre estas movimentações.

Equipamentos x contribuição

“As profissões que necessitam de insumos e equipamentos para seu exercício são as com maior incidência da contribuição”, explicou o estudo.

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Para se ter uma idéia, funcionários de empresa privada precisam encarar anualmente três jornadas em sua função para arcarem com a CPMF. No caso de funcionários públicos, cabeleireiros e manicures são quatro dias. Vendedores e autônomos precisam de sete dias. Veja:

CPMF e as profissões
Atividade Dias trabalhados no ano Total despendido
Taxista nove R$ 241,65
Caminhoneiro nove R$ 241,65
Vendedores autônomos sete R$ 174,53
Médico, dentista, fisioterapeuta, psicólogo e profissionais do setor de saúde seis R$ 161,10
Advogado, contador, administrador e profissionais de ciências humanas seis R$ 161,10
Serralheiros, mecânicos seis R$ 161,10
Artistas, cantores seis R$ 161,10
Engenheiro, arquiteto e profissionais de ciências exatas cinco R$ 134,25
Funcionário de empresa pública quatro R$ 107,40
Cabeleireiros, manicures e serviços manuais quatro R$ 93,98
Funcionário de empresa privada três R$ 80,55

Fonte: IBPT