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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País permaneceu em 10,4% da PEA (População Economicamente Ativa) de março para abril. Com isso, a PEA fechou o quarto mês do ano em 22,158 milhões de pessoas.
No confronto com igual período de 2005, a taxa teve queda de 0,5 ponto percentual, uma vez que em abril do ano passado ela era de 10,8%. O resultado também indica estabilidade.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (25).
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Desempregados
A pesquisa revela, também, que o contingente de desempregados ficou em 2,297 milhões, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.
Uma análise do perfil dos desocupados permite constatar que a maior parcela é composta por mulheres (55,0%); por pessoas de 25 a 49 anos (48,3%) e que eram os principais responsáveis pela família (27,2%). Além disso, 48,2% estavam procurando emprego por um período de 31 dias a 6 meses e 49,3% tinham pelo menos o ensino médio completo.
A tabela abaixo compara a taxa de desemprego atual com a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostrando que, nesta comparação, a taxa de desemprego variou negativamente em quatro capitais e positivamente nas outras duas.
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Taxa de desemprego | 12 meses | Mês atual |
Recife | 13,0% | 16,5% |
Salvador | 17,0% | 13,4% |
Belo Horizonte | 9,5% | 9,1% |
Rio de Janeiro | 8,6% | 8,4% |
São Paulo | 11,4% | 10,7% |
Porto Alegre | 8,0% | 8,3% |
Total | 10,8% | 10,4% |
Perfil da população ocupada
A população ocupada (PO), estimada em 89,6% da PEA, apresentou estabilidade em relação a março e fechou o quarto mês do ano em 19,9 milhões de pessoas.
Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, respondendo por 19,8% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,2% da população ocupada nacional.
Em termos de forma de inserção no mercado de trabalho, por sua vez, o que se verifica é que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,8%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (18,8%), os sem carteira assinada do setor privado (14,6%) e, por último, os empregadores (4,9%).