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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País ficou praticamente estável entre abril e maio deste ano, passando de 13,3% para 13,2% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (30) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no quinto mês do ano, o contingente de desempregados foi estimado em 2,904 milhões de pessoas, 38 mil a menos do que em abril.
Por outro lado, na comparação com maio do ano passado, o número registrou queda de 11,6%.
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Desemprego por região
Em maio, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou estabilidade na maior parte das localidades pesquisadas. As exceções foram Salvador, Recife e Belo Horizonte, onde houve reduções no contingente de desempregados, conforme é possível observar na tabela a seguir:
| Taxa de desemprego total | |||
| Região Metropolitana | Abril 2010 | Maio 2010 | |
| Distrito Federal | 14,2% | 14,3% | |
| Belo Horizonte | 9,9% | 9,6% | |
| Fortaleza | 10,6% | 10,6% | |
| Porto Alegre | 9,6% | 9,6% | |
| Recife | 18,8% | 18,3% | |
| Salvador | 19% | 18,2% | |
| São Paulo | 13,3% | 13,3% | |
| Total | 13,3% | 13,2% | |
Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, também ficou quase estável, passando de 9,5% para 9,4%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto não variou, permanecendo em 3,8%.
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População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,068 milhões de pessoas no quinto mês do ano, o que mostra uma variação negativa de 0,2% em relação a abril.
Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,185 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 3,100 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,977 milhões de empregados.
Os segmentos Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de Construção Civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em maio: 1,585 milhão e 1,221 milhão, respectivamente.
