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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País diminuiu entre maio e junho deste ano, passando de 13,2% para 12,7% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (28) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no sexto mês do ano, o contingente de desempregados foi estimado em 2,795 milhões de pessoas, 109 mil a menos do que em maio.
Na comparação com junho do ano passado, o número registrou queda de 12%, já que, na época, o contingente de desempregados era de 3,175 milhões.
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Desemprego por região
Em junho, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou queda na maior parte das localidades pesquisadas. As exceções foram Fortaleza e Porto Alegre, onde houve estabilidade no contingente de desempregados, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total | |||
Região Metropolitana | Maio 2010 | Junho 2010 | |
Distrito Federal | 14,3% | 14% | |
Belo Horizonte | 9,6% | 8,5% | |
Fortaleza | 10,6% | 10,6% | |
Porto Alegre | 9,6% | 9,5% | |
Recife | 18,3% | 17,6% | |
Salvador | 18,2% | 16,7% | |
São Paulo | 13,3% | 12,9% | |
Total | 13,2% | 12,7% |
Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, também apresentou queda, passando de 9,4% para 9,1%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto passou de 3,8% para 3,6%.
População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,228 milhões de pessoas no sexto mês do ano, o que mostra uma variação positiva de 0,8% em relação a maio.
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Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,294 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 3,141 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,970 milhões de empregados.
Os segmentos Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de Construção Civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em junho: 1,596 milhão e 1,227 milhão, respectivamente.