Taxa de desemprego cai e atinge 10% em setembro, aponta IBGE

Apesar disso, o contingente de desempregados somou 2,3 milhões de pessoas em SP, RJ, BH, Salvador, PoA e Recife

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País atingiu 10% da PEA (População Economicamente Ativa) em setembro, que foi estimada em 23 milhões de pessoas.

Em relação a agosto (10,6%), a taxa de desocupação caiu 0,6 ponto percentual. Já no confronto com igual período de 2005, quando a taxa era de 9,6%, o resultado indica ligeira alta de 0,4 ponto percentual.

As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (26).

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Desempregados

A pesquisa revela também que o contingente de desempregados ficou em 2,3 milhões de pessoas em setembro, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.

A tabela abaixo, que compara a taxa de desemprego atual com a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostra que o índice variou positivamente em duas capitais e recuou em quatro delas.








































Taxa de desemprego Setembro 2005 Setembro 2006
Recife 15,0% 13,7%
Salvador 15,2% 13,6%
Belo Horizonte 8,1% 7,8%
Rio de Janeiro 7,4% 7,5%
São Paulo 9,7% 11,1%
Porto Alegre 8,4% 7,9%
Total 9,6% 10,0%

Perfil da população ocupada

A população ocupada (PO), estimada em 90% da PEA, fechou o nono mês do ano em 20,7 milhões de pessoas, resultado 1,2% superior a agosto e 3,1% maior que o de setembro de 2005.

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Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, respondendo por 19,1% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,2%, o menor índice de todos os segmentos.

Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,2%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,0%) e os sem carteira assinada do setor privado (15,2%).