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SÃO PAULO – A parcela de famílias brasileiras que acreditam estar em uma situação financeira melhor do que estavam há um ano subiu em maio de 2012. No quinto mês do ano, 77,8% das famílias acreditavam ter melhorado de situação, contra 75,8% que pensavam o mesmo em abril.
Por outro lado, no caso das famílias brasileiras que sentem que a situação está pior que há um ano, os dados mostram baixa. Se em abril 20,5% das famílias sentiam que estavam em situação pior do que há um ano, em maio a parcela foi de 20,3%.
Os dados fazem parte do IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta terça-feira (12) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
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Otimismo por região
Na análise regional, o Centro-Oeste mostrou a maior porcentagem de famílias que se sentem melhor financeiramente frente a 2011. No mês passado, 90,5% se sentiam melhor em relação às finanças, contra 89,8% em abril.
O Sudeste é a segunda região com a maior parcela de famílias que se sentem melhor financeiramente do que há um ano. Os dados revelam que, nesta região, o índice foi de 81,27% das famílias afirmando que estão melhor em relação às finanças em maio.
Na sequência, vieram Nordeste e Sul, com 74,5% e 71,2% de famílias que se sentem em melhor situação do que há um ano, respectivamente. Por fim, vem a região Norte, com 71% das famílias em melhores condições.
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Futuro
Quando analisadas as projeções futuras, o Centro-Oeste apresenta o maior otimismo entre as famílias em relação às suas condições financeiras daqui a um ano, com 93%.
Ainda sobre o futuro, a região Norte apresentou o segundo maior índice, de 92,7%, seguida pelo Sudeste (87,4%), Sul (81,8%) e Nordeste (78%).
Expectativa por renda
O estudo ainda mostra a expectativa de cada faixa de renda sobre os próximos 12 meses, em relação à situação financeira atual.
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Entre aqueles com ganhos de até um salário mínimo, 73,13% acreditam que a situação financeira irá melhorar. Já entre os que ganham de um a dois mínimos, 82,97% acreditam que sua situação financeira estará melhor daqui um ano, percentual que sobe para 87,74% entre aqueles que ganham de dois a quatro salários mínimos.
O otimismo com relação ao futuro entre as famílias com renda de quatro a cinco salários mínimos foi de 89,08%. Entre aqueles com ganhos de cinco a dez salários mínimos, 89,71% têm boas expectativas e, entre os que recebem mais de dez mínimos, 87,76% pensam o mesmo.
