SindusCon-SP: pacote de habitação deve gerar 500 mil empregos até 2011

Para que isso ocorra, o pacote deverá ser implementado com rapidez. Para evitar atrasos, Lula pretende criar um comitê gestor

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Plano Nacional da Habitação, lançado nesta quarta-feira (25), deverá criar 500 mil empregos até 2011, se for implementado com agilidade. Essa é a avaliação do presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sergio Watanabe.

Porém, a rapidez esperada para a execução do pacote depende do grau de agilidade da União, dos Estados e dos Municípios. “Isso implica a estruturação de bons projetos, com redução de tributos e desburocratização dos procedimentos de análise e aprovação”, explica.

Comitê fiscalizador

Para evitar exatamente os atrasos na construção dos imóveis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende criar um comitê gestor para acompanhar o Programa, segundo a Agência Brasil.

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Para a formação desse grupo, o presidente destaca representantes de diversos setores como dos empresários da construção civil, de movimentos sociais pela moradia, do governo federal e do legislativo.

Além disso, Lula afirmou que o Plano é uma medida para reduzir o déficit habitacional, mas também é uma ação contra a crise financeira, já que tem a meta de gerar empregos e renda, movimentando a economia.

Programa duradouro

Para o presidente do SindusCon-SP, a etapa seguinte é tornar o programa perene. “Estamos atacando apenas 14% do déficit habitacinal, estimado em 7,2 milhões de moradias. Para assegurar a continuidade do plano depois de 2010, será necessário garantir recursos do Orçamento para os próximos governos”, destaca.

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Ele ainda diz que isso pode ser feito com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Habitação, apoiada pela Campanha Nacional Moradia Digna.

Essa campanha propõe que 2% da arrecadação da União e 1% da dos Estados, Municípios e Distrito Federal seja destinada ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, durante 30 anos ou até a erradicação do déficit.