Segurança financeira garante “boa vida” antes mesmo de casamento feliz, diz pesquisa

Conforme a GfK Indicator, proporção das respostas em 32 países foi de 64% e 55%, nessa ordem

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Ter segurança financeira é o segundo principal item apontado pelos consumidores no que diz respeito ao que garante uma “boa vida”. Pesquisa da consultoria GfK Indicator mostra que esse ponto ganha até mesmo de ter um casamento feliz (55%) ou um trabalho interessante (46%).

“No mundo capitalista, as pessoas são cobradas de estarem bem financeiramente. Se não têm isso, por exemplo, não conseguem ter, em conseqüência, um casamento feliz”, explicou o responsável pela pesquisa, Paulo Carramenha.

Outros norteadores

O estudo, feito em 32 países dos cinco continentes, mostrou que tranqüilidade com as contas perde apenas para boa saúde, que tem 84% das respostas.

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O levantamento ainda mostrou que casa própria, com 60% de freqüência, é o terceiro item que mais norteia uma “boa vida”. Viagens e tempo livre estão quase no final da lista, com 37% em ambos os casos. Veja, na tabela abaixo, a lista completa:

O que faz parte de uma “boa vida”
Item Freqüência
Boa saúde 84%
Segurança financeira 64%
Casa própria 60%
Casamento feliz 55%
Filhos 48%
Controle sobre a vida 47%
Trabalho interssante 46%
Viagem a lazer 37%
Tempo livre/tempo de lazer 37%
Enriquecimento espiritual 36%

Fonte: GfK Indicator

Como agem

Os consumidores de hoje em dia sabem o que precisam fazer para melhorar a qualidade de vida. Garantir lazer e relaxamento, por exemplo, passou de 45% para 50% das respostas entre 2003 e 2005 (ano que serviu de coleta para o levantamento). Manter um peso saudável também teve crescimento, de 54% para 57%.

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“Existe um paradoxo nesse caso, porque apesar de ter aumentado a consciência nesse período, caiu a proporção daqueles que tomam as atitudes necessárias”, afirmou Carramenha.

Balancear a vida e o trabalho (de 29% para 26%), fazer exercícios (de 27% para 24%), ter uma boa noite de sono (de 65% para 62%) e comer vegetais e frutas frescas (de 66% para 59%) são alguns dos hábitos que perderam representatividade dentro do objetivo de manter a saúde e o bem-estar. “O ritmo das pessoas, a vida corrida, impossibilitam a prática”, concluiu.