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Em 2024, o salário de admissão real no Brasil, ou seja, o valor inicial oferecido a um trabalhador brasileiro, registrou um avanço de 2,0%, alcançando uma média de R$ 2.178. É o que indica um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O estado de São Paulo registrou o maior valor do País.
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Esse cálculo considera o total de admissões realizadas ao longo do ano, em comparação com o mesmo período de 2023, e reflete uma melhora no poder de compra dos trabalhadores recém-admitidos. O aumento real significa que, mesmo após o ajuste pela inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (INPC), os salários oferecidos às novas contratações apresentaram crescimento em termos absolutos.
Com a taxa de desemprego média do País em 6,6% no ano passado, o menor patamar já registrado para o indicador, a evolução do salário de admissão se torna um indicador fundamental para empresas. Visando atrair e manter trabalhadores qualificados, as empresas precisaram ajustar suas propostas salariais para cima.
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Entre os estados do Brasil, os maiores salários reais de admissão foram registrados em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. No entanto, em 2024, apenas o Rio de Janeiro apresentou uma redução real de 0,4% nesse valor.
Acre, Roraima e Amapá foram os estados com as piores ofertas salariais para trabalhadores ao longo do ano passado. Ainda assim, todos os salários de admissão médios do ranking superaram o salário mínimo de 2024, de R$ 1.412.
Veja os salários de admissão médio anual por estado em 2024
- São Paulo – R$ 2.473 (1,3%);
- Distrito Federal – R$ 2.284 (3,3%);
- Rio de Janeiro – R$ 2.223 (-0,4%);
- Santa Catarina – R$ 2.198 (3,6%)
- Paraná – R$ 2.129 (2,4%)
- Mato Grosso – R$ 2.127 (3,3%);
- Rio Grande do Sul – R$ 2.062 (2,5%);
- Minas Gerais – R$ 2.028 (2,6%);
- Espírito Santos – R$ 2.006 (4,0%);
- Mato Grosso do Sul – R$ 2.000 (2,9%);
- Pará – R$ 1.973 (0,1%);
- Goiás – R$ 1.933 (3,2%);
- Ceará – R$ 1.927 (0,1%);
- Maranhão – R$ 1.927 (3,2%);
- Amazonas – R$ 1.917 (1,7%);
- Bahia – R$ 1.899 (0,9%);
- Pernambuco – R$ 1.868 (1,1%);
- Tocantins – R$ 1.862 (3,6%);
- Piauí – R$ 1.857 (1,9%);
- Rondônia – R$ 1.833 (3,1%);
- Paraíba – R$ 1.792 (3,4%);
- Sergipe – R$ 1.784 (4,1%);
- Rio Grande do Norte – R$ 1.760 (0,8%);
- Alagoas – R$ 1.753 (3,2%);
- Amapá – R$ 1.725 (3,2%);
- Roraima – R$ 1.715 (0,7%);
- Acre – R$ 1.700 (0,9%).