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SÃO PAULO – A reunião entre as centrais sindicais e o governo para discutir o novo valor do salário mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda terminou sem acordo, segundo informou o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Antonio Neto.
As centrais sindicais mantiveram a proposta de reajuste da tabela do IR em 6,4%, do valor do mínimo de R$ 580 e do aumento de 10% das aposentadorias e pensões da Previdência acima do piso salarial.
Além da CGTB, participaram do encontro desta quarta os representantes da Força Sindical e CUT (Central Única dos Trabalhadores).
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“Nós colocamos nossas demandas e vamos ver como vai ser”, afirmou Neto. De acordo com ele, as propostas das centrais durante a reunião serão encaminhadas à presidente Dilma Rousseff e, na próxima quarta-feira (2), está prevista uma nova reunião, em que o governo dará uma resposta.
De acordo com o secretário-geral da Previdência, Gilberto Carvalho, a tabela do Imposto de Renda deve ser corrigida em 4,5%.
Impacto do salário mínimo
As despesas impactadas pelo aumento do salário mínimo são o abono e seguro-desemprego, benefícios previdenciários e benefícios assistenciais (benefício de prestação continuada previsto na Lei Orgânica de Assistência Social e renda mensal vitalícia).
De acordo com informações do Ministério do Planejamento, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo eleva em R$ 286,4 milhões as despesas orçamentárias impactadas pelo aumento.