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SÃO PAULO – O rendimento médio da população negra ocupada, de R$ 752, equivale a 56% ao da população não-negra, de R$ 1.346, na região metropolitana de São Paulo.
Foi o que mostrou a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação Seade, com a aproximação do Dia da Consciência Negra (20). As informações referem-se ao período de 12 meses, compreendido entre outubro de 2006 e setembro de 2007.
Já o rendimento médio real por hora dos negros, em cargos de direção e planejamento, era de R$ 10, o que corresponde a 56,5% do rendimento dos não-negros, de R$ 17,80, no mesmo grupo ocupacional.
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Falta de capacitação educacional entre os negros
Os negros correspondem a cerca de 36% da população em idade ativa (PIA) e estão presentes em proporção semelhante na composição da população economicamente ativa.
A taxa de desemprego observada entre os negros foi de 18,1%, em relação a 13,1% dos não-negros. Aliás, o acesso aos empregos assalariados ainda é mais difícil para os negros do que para os não-negros. A distribuição dos ocupados tem 34,9% de negros e 65,1% de não-negros.
Entre os assalariados do setor público e os empregadores, os percentuais de não-negros superam claramente os de negros, o que indica falta de capacitação educacional em um ambiente dominado por ocupados com ensino superior.