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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada das seis principais regiões metropolitanas do País cresceu 1,4% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 1.203.
Tal expansão foi generalizada, embora com intensidade diferenciada: 10,7% em Porto Alegre, 8% em Belo Horizonte, 7,5% em Salvador, 5,9% no Distrito Federal, 2,8% em São Paulo e 1,2% em Recife.
Frente a fevereiro, houve decréscimo 0,8% nos rendimentos médios de ocupados e de 0,3% nos dos assalariados.
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Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (27) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).
Duas quedas regionais
Na análise mensal, segundo o estudo, foi verificada queda no rendimento médio dos ocupados de Recife (-3,1%), onde passou para R$ 739. Em Belo Horizonte (-2,5%) e Distrito Federal (-2,2%), também foram verificadas quedas. Nessas regiões, os rendimentos passaram para R$ 1.163 e R$ 1.827, respectivamente.
Os rendimentos médios dos ocupados de São Paulo também diminuiu, embora a queda, de 0,6%, tenha sido menor que nas outras regiões. Na cidade, o rendimento foi para R$ 1.238.
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Salvador e Porto Alegre apresentaram alta. Nessas regiões, os rendimentos subiram 3% e 0,7%, respectivamente, indo para R$ 1.002, na primeira região, e para R$ 1.216, na segunda região.
Massa de rendimentos
Considerando a massa de rendimentos dos ocupados e assalariados para o conjunto das áreas analisadas, na comparação mensal, a pesquisa aponta recuo de 1,6% no primeiro caso e de 0,9% no segundo.
A redução da massa dos ocupados deve-se à redução do nível de ocupação, que não chegou a ser totalmente compensada pelo aumento dos rendimentos médios. Com relação aos assalariados, a queda deve-se ao decréscimo do nível de emprego.
Em 12 meses, a massa de rendimentos reais dos ocupados cresceu 2,7% e a dos assalariados, 2,3%, em ambos os casos resultado do crescimento do nível de ocupação e do rendimento médio real.