Renda de migrantes pode aumentar 15 vezes em país mais rico

Segundo relatório do Pnud, ao se mudarem, os migrantes também testemunham desenvolvimento na educação

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SÃO PAULO – A renda de pessoas que migraram de países mais pobres para nações desenvolvidas aumentaram, em média, 15 vezes em relação às quantias que ganhavam antes de terem migrado.

Segundo relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) intitulado “Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e Desenvolvimento Humanos”, ao se mudarem, os migrantes também testemunharam um desenvolvimento na educação, com aumento para o dobro nas taxas de escolarização e diminuição da mortalidade infantil para valores 16 vezes inferiores aos registrados anteriormente.

Além disso, os benefícios dos migrantes são muitas vezes partilhados com as suas famílias e comunidades dos seus países de origem, sendo que, em muitos casos, estes benefícios surgem sob a forma monetária ou nas reduções de fertilidade, aumentos nas taxas de escolarização e participação feminina.

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Números da migração

Ainda de acordo com o relatório, quase 1 bilhão de pessoas, ou uma em cada sete, são migrantes. Contudo, ao contrário do que se imagina, a maioria dos migrantes não muda de país, deslocando-se dentro dos limites de suas próprias nações.

O número de migrantes internos é de 740 milhões de pessoas, quase quatro vezes mais do que o número de migrantes internacionais. Outro mito, conforme o documento, é que, entre os migrantes internacionais, menos de 30% deslocam-se de países em desenvolvimento para países desenvolvidos, sendo que, para se ter uma ideia, apenas 3% dos africanos vivem fora do país onde nasceram.

O relatório destaca também o fato dos migrantes estimularem a produtividade econômica e darem mais do que recebem, além de, geralmente, não expulsarem os nativos do seu mercado de trabalho e melhorarem as taxas de investimento em novos negócios e iniciativas.