Remuneração de CEOs brasileiros aumentou 7% em 2010, aponta pesquisa

Em relação aos incentivos de curto prazo, o estudo indica que apresentou uma leve queda na comparação com 2009

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – A remuneração dos CEOs (Chief Executive Officer) brasileiros registrou crescimento de 7% este ano, enquanto o aumento total em dinheiro, considerando o salário base mais os bônus, foi de 5,9%.

Já os demais executivos tiveram um crescimento de 3,4% no salário base e de 0,5% no total em dinheiro. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Hay Group com 256 empresas de seis setores.

Incentivo de curto prazo
Em relação aos incentivos de curto prazo, o estudo indica que eles apresentaram uma leve queda na comparação com 2009. O incentivo de curto prazo representa 108% do salário base anual para CEOs e na média 53% para os demais.

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Em 55% das empresas é comum o pagamento de bônus com metas. Caso o profissional não atinja a meta, não tem direito ao valor adicional. 

“Diferentemente de outros países com a economia mais madura, o Brasil é caracterizado por ter uma remuneração mais competitiva. Os bônus das empresas brasileiras são significativamente maiores que as estrangeiras em cerca de 81%”, explica o consultor do Hay Group, Olavo Chiaradia.

Incentivo de longo prazo
O levantamento aponta ainda que 60% das empresas entrevistadas têm planos de incentivo de longo prazo, sendo que a maioria (55%) é de capital estrangeiro. Os quatro modelos de incentivo de longo prazo são o stock option (55%), restricted stock (30%), bônus diferido (12%) e performance share (20%).

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“A pesquisa mostra que houve um crescimento significativo tanto no número de participantes quanto no número de empresas com planos de ILP [Incentivo de Longo Prazo]. A migração de ICP [Incentivo de Curto Prazo] para ILP neste último ano reflete uma ênfase na criação de valor e questões de retenção. O mercado está indo além dos stock options para equilibrar a equação retenção versus incentivo, fazendo com que os programas de longo prazo se consolidem como uma parcela significativa da remuneração executiva”, finaliza Chiaradia.