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SÃO PAULO – O número de empregos formais no Brasil atingiu um resultado recorde, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (15) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): nos últimos 12 meses, pela primeira vez na série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a geração de empregos formais superou a marca de dois milhões (2.065.297 postos ou + 7,19%).
Agosto
No oitavo mês de 2008, foram criados 239.123 empregos com carteira assinada. De acordo com o levantamento do Caged, nos oito primeiros meses do ano, o estoque de emprego cresceu 6,23% em relação a dezembro de 2007, o que corresponde à geração de 1,803 milhão de vagas.
Em agosto, foi registrado um crescimento de 0,78% no número de contratos formais de trabalho, em relação a julho. No comparativo com o mesmo mês de 2007, houve aumento de 79%. O crescimento em relação aos oito primeiros meses de 2007 é o maior do período, na série histórica do Caged.
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Crescimento setorial
Na análise mensal, o setor de serviços, com acréscimo de 95.191 postos (+0,80%), se destacou como dinamizador do emprego com carteira assinada.
A lista com o melhor resultado do mês segue com o setor de indústria de transformação, com 54.756 empregos gerados (+0,74%), a segunda maior geração de empregos do mês na série histórica.
Também com destaque no período aparecem o setor do Comércio, que no mês de agosto apresentou 54.159 postos de trabalho (+0,82%) e a construção civil, com 35.882 postos. (+ 2,04%), a maior taxa de crescimento relativo dentre todos os setores de atividade econômica, sendo 2,6 vezes maior que a taxa média do país. Comércio e construção civil registraram recordes para o mês.
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A agropecuária, por motivos sazonais relacionados à entressafra no centro-sul do país, foi o único setor que apresentou redução no contingente de assalariados com carteira assinada (-4.995 postos de trabalho ou -0,28%).
Análise regional
Segundo os dados do Caged, os estados que mais se destacaram no mês em análise foram São Paulo (+83.592 postos criados), Minas Gerais (+19.770 empregos gerados) e Rio de Janeiro (+17.565).
Roraima foi o único estado que apresentou redução no número de cargos formais, com um saldo de -72 postos de trabalho no mês de agosto.