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SÃO PAULO – O reajuste do salário mínimo será definido apenas na próxima semana, segundo o relator do projeto do Orçamento para 2011, senador Gim Argello (PTB-DF).
De acordo com a Agência Senado, o parlamentar se reuniu com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, nesta terça-feira (9) e deve ainda conversar com as centrais sindicais, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a presidente eleita Dilma Rousseff.
Orçamento apertado
Na reunião, Argello e Paulo Bernardo trocaram informações sobre outras despesas extras que ainda dependem de recursos, como o reajuste dos servidores do Executivo e do Judiciário e as transferências para compensar perdas de receita decorrentes dos incentivos às exportações pela Lei Kandir. Tais demandas exigiriam pelo menos R$ 30 bilhões extras no orçamento de 2011.
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No relatório preliminar, a previsão de reajuste é que o salário mínimo suba dos atuais R$ 510 para R$ 534,15. No entanto, o relator já havia adiantado que havia condições para um arredondamento em R$ 540 – cada R$ 1 de aumento no mínimo representa um gasto de R$ 286,4 milhões para o governo federal.
As centrais sindicais pressionam por um reajuste para R$ 580, o que já foi considerado “inviável” por Argello.
Ideal
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o brasileiro precisaria de um salário mínimo no valor de R$ 2.132,09, em outubro, para conseguir arcar com suas despesas básicas. O valor é 4,18 vezes maior que o mínimo atualmente em vigor.