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SÃO PAULO – Comparar o salário é sinal de infelicidade, revelou uma pesquisa realizada na França e publicada no The Economic Journal.
De acordo com os dados, embora um quarto dos entrevistados não ache importante fazer comparação de salários com outras pessoas, um total de 28% acreditou ser relevante, sendo que 5% destes responderam ser muito importante.
Entre aqueles que comparam o salário, 36,3% o fazem com colegas de trabalho, enquanto 14,9% fazem com amigos, 5,8% fazem com membros da família e 7,1% fazem com outras pessoas. Outros 35,9% simplesmente não fazem comparações.
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E a felicidade?
O estudo fez a relação entre essas comparações e o bem-estar das pessoas e concluiu que aqueles que analisam o salário dos demais são menos felizes. Os declarados felizes são, em sua maioria, mais ricos, mais jovens, casados e, além disso, mulheres.
Os mais infelizes, disse o estudo, costumam fazer comparações para justificar e explicar seu baixo bem-estar, da mesma forma que aqueles que estão infelizes com seus salários – mas que estão em fase de ascensão na carreira – fazem as comparações como parte de uma estratégia de autopromoção.
Desta forma, não é de se espantar que as pessoas com menor renda são as que fazem mais comparações.