Para ministério, extensão do vale-cultura aos aposentados deve ser bem avaliada

Secretário do órgão afirmou que o ministério está fazendo os cálculos e diz que é preciso identificar as fontes dos recursos

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Para estender o vale-cultura aos aposentados, é preciso identificar fontes de recursos para o custeio do benefício. A opinião é do secretário executivo do Minc (Ministério da Cultura), Alfredo Manevy, que afirmou na última quinta-feira (15) que é preciso responsabilidade no trato da questão.

O benefício foi aprovado pela Câmara dos Deputados e segue para análise do Senado. Durante as discussões na Casa, foram acrescidas emendas. Uma delas estabelece que o bônus mensal deve ser estendido aos aposentados com ganhos de até cinco salários mínimos.

O vale será de R$ 50 para trabalhadores com carteira assinada, e para os aposentados, está previsto um benefício de R$ 30 mensais. O benefício deve ser utilizado na aquisição de bens e serviços culturais.

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Dúvida

“Concordamos no mérito, quanto mais pessoas atingidas, mais interessante”, afirmou Manevy, de acordo com a Agência Brasil. “Agora, a gente espera um senso de responsabilidade para que esses recursos sejam identificados”. O secretário afirma que aguarda que o Congresso resolva as questões “do ponto de vista global”.

Manevy afirmou, porém, que, caso a medida seja aprovada, o ministério buscará meios para que ela seja cumprida. “Agora, como isso será feito, se será pelo Ministério da Cultura ou da Previdência, esses são pontos de interrogação que não foram esclarecidos”, avaliou.

Segundo o secretário, o ministério fará os cálculos de quanto vai custar essa ampliação para o governo. De acordo com o vice-líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-RR), se o vale for concedido aos aposentados, o impacto nos cofres da União deve ser de R$ 4,8 bilhões.