Pagamento do seguro-desemprego chega a R$ 6,6 bilhões até abril

A receita total do FAT passou de R$ 11,4 bilhões, em 2009, para R$ 13,2 bilhões este ano, o que denota um crescimento de 15,2%

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SÃO PAULO – A maior parte das despesas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) vai para o pagamento de seguro-desemprego, que totalizou R$ 6,6 bilhões nos primeiros quatro meses do ano.

A receita total do FAT passou de R$ 11,4 bilhões, em 2009, para R$ 13,2 bilhões este ano, o que denota um crescimento de 15,2%. As despesas, que incluem o seguro-desemprego, registraram aumento de 4,8%. Já a maior parte da receita vem da contribuição ao PIS/Pasep, que alcançou R$ 9,2 bilhões, valor 24% maior do que no ano passado.

FAT
No primeiro quadrimestre de 2010, o FAT apresentou superavit 28,9% maior que no mesmo período do ano passado, quando foi registrado ganho de R$ 4,9 bilhões.

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Mesmo descontando o empréstimo compulsório ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), o fundo apresenta saldo positivo de R$ 2,7 bilhões, valor 28,7% maior que o registrado no ano passado (R$ 2,1 bilhões).

De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o resultado mostra a saúde financeira do FAT. “O FAT é um instrumento importantíssimo para os trabalhadores brasileiros, pois deles saem os pagamentos do seguro-desemprego e abono salarial, sem contar os 40% que o fundo empresta ao BNDES, que devolve tudo com juros”, afirmou.

FGTS
Quanto ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), foram registrados três recordes em abril. A arrecadação bruta chegou a R$ 20,1 bilhões e arrecadação líquida somou R$ 4,5 bilhões nos primeiros quatro meses do ano.

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Nos últimos 12 meses, a arrecadação líquida chegou a R$ 9,7 bilhões. Os resultados se devem à geração de empregos no País, que também bateu recorde no primeiro quadrimestre, com 962.327 novos postos de trabalho.