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SÃO PAULO – A parcela de famílias brasileiras que acreditam estar em uma situação financeira melhor do que estavam há um ano subiu em julho de 2012. No sexto mês do ano, 77% das famílias acreditavam ter melhorado de situação, contra 75,5% que pensavam o mesmo em junho.
Por outro lado, no caso das famílias brasileiras que sentem que a situação está pior que há um ano, os dados mostram queda. Já que no mês passado 18,4% tinham essa opinião, enquanto no mês anterior eram cerca de 20%.
Os dados fazem parte do IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
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Otimismo por região
Na análise regional, o Centro-Oeste mostrou a maior porcentagem de famílias que se sentem melhor financeiramente frente a 2011. No mês passado, 89,8% se sentiam melhor em relação às finanças, mesmo percentual de maio.
O Sudeste é a segunda região com a maior parcela de famílias que se sentem melhor financeiramente do que há um ano. Os dados revelam que, nesta região, o índice foi de 80% das famílias afirmando que estão melhores em relação às finanças em julho.
Na sequência, vieram Norte e Nordeste, com 77,3% e 74,5% de famílias que se sentem em melhor situação do que há um ano, respectivamente. Por fim, vem a região Sul, com 66,1% das famílias em melhores condições.
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Futuro
Quando analisadas as projeções futuras, o Norte apresenta o maior otimismo entre as famílias em relação às suas condições financeiras daqui a um ano, com 90,3%.
Ainda sobre o futuro, a região Centro-Oeste apresentou o segundo maior índice, de 89,5%, seguida pelo Nordeste (89,8%), Sudeste (84,5%) e Sul (79,8%).
Expectativa por renda
O estudo ainda mostra a expectativa de cada faixa de renda sobre os próximos 12 meses, em relação à situação financeira atual.
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Entre aqueles com ganhos de até um salário mínimo, 81,04% acreditam que a situação financeira irá melhorar. Já entre os que ganham de um a dois mínimos, 83,36% acreditam que sua situação financeira estará melhor daqui um ano, percentual que sobe para 87,35% entre aqueles que ganham de dois a quatro salários mínimos.
O otimismo com relação ao futuro entre as famílias com renda de quatro a cinco salários mínimos foi de 85,85%. Entre aqueles com ganhos de cinco a dez salários mínimos, 85,53% têm boas expectativas e, entre os que recebem mais de dez mínimos, 92,66% pensam o mesmo.