Número de empregos criados cai em São Paulo no sexto mês do ano, segundo Caged

Em junho, o estado registrou a criação de 27 mil vagas, 38% menos que as criadas no mês imediatamente anterior

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O número de empregos criados com registro em carteira no estado de São Paulo durante o mês de junho foi 38% menor que o registrado em maio, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado na quinta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No total, 27.602 empregos foram criados no estado em junho, frente aos 44.521 gerados em maio. Entre os setores que mais geraram vagas no mês estão o da Agropecuária (14.136 vagas) e Serviços (8.361). Com isso, o estado perdeu a liderança do ranking da criação de empregos e ficou em segundo lugar, atrás de Minas Gerais.

Apesar da queda em junho frente a maio, houve uma expansão de 0,26% quando comparamos o número total de empregados existentes no estado até o final de maio e o número total de empregados existentes até o final de junho.

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No semestre, o estado paulista liderou o ranking com a geração de 139.605 postos, um incremento de 1,33% sobre o número total de assalariados com carteira assinada registrados no mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, frente aos 12 meses anteriores, o aumento do número total de empregados foi de 0,83%, pois gerou-se no período 87.467.

Outros estados

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O ranking com as 27 unidades da federação sofreu algumas modificações no sexto mês do ano, com Minas Gerais passando para o primeiro lugar do ranking, com a criação de 45.596 empregos. São Paulo vem na sequência e Paraná perde a terceira colocação para Pernambuco, onde foram abertas 9.790 vagas. O Paraná foi para o 6º lugar da lista, com a criação de 5.964 empregos.

Goiás ficou em quarto lugar entre os estados que mais geraram vagas, com 7.348. O estado da Bahia, por sua vez, manteve-se na quinta colocação, com a geração de 6.119 vagas, enquanto que o Rio de Janeiro perdeu posição, passando do sexto lugar para a oitavo, com a criação de 5.455 empregos. Rondônia também perdeu posições em junho, passando da oitava colocação para a décima, pois gerou 2.972 vagas.

Ceará subiu do 11º lugar para o 7º, com 5.752 vagas criadas, enquanto que Mato Grosso do Sul manteve-se na 12ª (+1.937 vagas), enquanto que Santa Catarina ficou em 13º lugar (+1.121), seguida de Pará (+1.057).

Entre os estados que geraram empregos, ainda estão Mato Grosso (+5.453), Piauí (+2.236), Paraíba (+844), Rio Grande do Norte (+736), Sergipe (+730), Alagoas (+26), Tocantins (+20), Acre (+19) e Amazonas (+15).

Os demais estados registraram saldo negativo na geração de empregos em junho: Roraima (-7), Amapá (-176), Maranhão (-1.163), Espírito Santo (-6.651) e Rio Grande do Sul (-1.394). O Distrito Federal também teve saldo negativo na taxa de empregabilidade (-3.551).