Mantega diz que propostas de salário mínimo diferentes de R$ 540 serão vetadas

Segundo o ministro, o mínimo de R$ 540 é o cumprimento de uma política de aumento salarial que foi acertada com os trabalhadores

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SÃO PAULO – Propostas de salário mínimo diferentes de R$ 540 serão vetadas, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (4).

“O salário mínimo de R$ 540 é o cumprimento de uma política de aumento salarial que foi acertada com os trabalhadores, portanto, ela deve ser posta em prática. Se vier alguma coisa diferente, nós vamos simplesmente vetar”, disse o ministro.

Segundo Mantega, um aumento acima de R$ 540 causaria um aumento do gasto da Previdência e a deterioração das contas públicas, dificultando o resultado fiscal pretendido.

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“Está dentro do equilíbrio das coisas o aumento de R$ 540. Está coerente com o conjunto da questão fiscal, da questão de aumentar a massa salarial. É uma solução de equilíbrio”, concluiu o ministro.

Medida Provisória
A Medida Provisória, assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fixa o salário mínimo em R$ 540 em 2011, só será analisada pelo Legislativo no próximo mês, já que a Constituição determina que os trabalhos do Legislativo só sejam iniciados no dia 2 de fevereiro. Dessa forma, é nesta data que começará a contar o prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 60, para a votação da medida no Congresso.

No entanto, o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), que é o principal aliado do governo, não está convencido a votar o salário mínimo de R$ 540.

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De acordo com o líder do partido na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), a discussão nada tem a ver com a insatisfação na distribuição de cargos no segundo escalão do governo.