Mais inteligentes ganham mais, mas não são mais ricos

Segundo estudo, eles ganham de US$ 202 a US$ 616 a mais do que pessoas com QI normal. No entanto, também passam por dificuldades financeiras

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Não é preciso ter um alto QI para ser rico. Isso é o que mostra pesquisa recente realizada pelo Ohio State University´s Center of Human Resource em todo o território dos Estados Unidos.

No entanto, segundo o estudo, as pessoas com QI mais elevado ganham algo superior a US$ 202 e US$ 616 por ano por ponto a mais no nível de inteligência tido como normal (100). A título de ilustração, a pesquisa mostra que, enquanto uma pessoa com QI normal ganha US$ 6.000 por ano, outra com QI elevado, em torno de 130 – verificado em apenas 3% da população – recebe US$ 18.500 no mesmo período.

Inteligência não traz riqueza

De acordo com pesquisa, as pessoas com inteligência abaixo da média são tão ricas como as com altos índices de inteligências medidos em testes de QI. Além disso, as pessoas com QI mais elevado ainda disseram que passam por problemas financeiros.

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Segundo o cientista e autor do estudo Jay Zagorsky, as pessoas não se tornam ricas somente porque são inteligentes. “Seu QI não tem relação com sua riqueza. E ser muito inteligente não o protege de passar por uma dificuldade financeira”, disse.

Mais inteligentes não guardam

Segundo o autor do estudo, as pessoas mais inteligentes podem ganhar mais do que os outros, mas isto não significa que serão ricos porque não se sabe se eles irão saber administrar este dinheiro. “Você tem que construir riqueza para ajudar em casos de tempestades financeiras e para preparar a aposentadoria“, afirmou.

O estudo ainda confirma que não é somente porque a pessoa tem QI elevado que ela não poderá passar por dificuldades financeiras. Diante deste cenário, o autor do estudo deixa uma lição: “Inteligência não é um fator que explica a riqueza. Aqueles com baixa inteligência não devem acreditar que estão limitados, enquanto aqueles com alta inteligência não devem acreditar que estão em vantagem”.