Inadimplente paulistano pretende cortar gastos e usar o salário para quitar dívida

ACSP revela que recursos são mais requisitados do que FGTS, férias, poupança ou fazer outro empréstimo

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – É unânime em todas as regiões da cidade de São Paulo que os inadimplentes preferem quitar a dívida com o salário ou o corte de gastos em vez de utilizar os ganhos extras, da poupança e de novos empréstimos.

Pesquisa divulgada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), na quinta-feira (24), mostrou que 60% dos moradores do Centro que estão inadimplentes pretendem usar o salário e rever o orçamento para pagar os débitos. A menor proporção é em São Miguel Paulista (48%).

Por outro lado, a proporção dos que pretendem usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para quitar o débito, por exemplo, é de uma média de 3,7%.

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Outros recursos

O uso dos rendimentos decorrentes das férias é considerado por uma proporção que varia de 2% (Jabaquara) a 5% (Tatuapé). No caso dos recursos da poupança, apenas 1% dos inadimplentes de Pirituba, Jabaquara e Santo Amaro pretende usá-los, ante 5% em São Miguel Paulista.

Ao serem questionados sobre a possibilidade de tomarem novos empréstimos para a quitação de uma dívida, 8% dos inadimplentes de Santo Amaro disseram que pretendem usar o recurso, ante 4% de São Miguel Paulista, Pirituba e Santana.

A pesquisa foi realizada com cerca de 15 mil consumidores em sete bairros da cidade de São Paulo (Centro, Tatuapé, São Miguel, Pirituba, Santo Amaro, Santana e Jabaquara), entre 17 de março e 15 de abril, por meio da campanha “Seu nome é seu patrimônio”.

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Motivo da dívida

Outra unanimidade encontrada na pesquisa é que a maioria das pessoas inadimplentes em todas as regiões analisadas se encontra na situação devido ao desemprego, motivo com maior proporção no Tatuapé (60%) e menor, em Santana (43%).

O descontrole dos gastos foi o segundo fator mais apontado, com 11% das respostas em Santo Amaro e 24% no Centro. Na seqüência, está o fato de ter sido fiador, avalista ou ter emprestado o nome – 8% no Tatuapé e 13% em Santana.

Outros motivos apontados foram alguém da família ter ficado desempregado, doença em família, queda da renda e atraso no recebimento do salário.