IBGE: rendimento médio do trabalhador tem alta de 1,1% em fevereiro

No confronto com o segundo mês de 2007, o valor também teve variação positiva, de 2,5%, atingindo R$ 1.189,90

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada (R$ 1.189,90) apresentou alta de 1,1% no segundo mês do ano, na comparação com janeiro. Já no confronto com fevereiro do ano passado, o valor aumentou 2,5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (27), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a janeiro, São Paulo (0,9%), Belo Horizonte (1,7%), Salvador (4%) e Porto Alegre (3,1%) registraram alta no rendimento médio real da população ocupada. Já Recife teve queda de 0,5% na mesma base comparativa.

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Na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu nas seis regiões analisadas: Porto Alegre (6,3%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (1,3%), Rio de Janeiro (3%), São Paulo (1,3%) e Recife (1,8%).

Autônomos, formais e informais

Entre janeiro e fevereiro, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 0,5%, atingindo R$ 966,30. Frente ao segundo mês de 2007, houve 0,8% de queda.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro tiveram queda de 2,8% no confronto mensal, ficando em R$ 804,20, e alta de 1,9% na comparação com fevereiro do ano passado.

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Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos decresceram 0,8% na passagem entre o primeiro e o segundo mês de 2008, atingindo R$ 1.134,40. Frente a fevereiro de 2007, houve queda de 1,5%.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a janeiro, somente três atividades econômicas tiveram alta na renda: serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (2,9%); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,9%) e indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,5%).

Já construção (-2,1%), comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,3%), serviços domésticos (-0,8%), e outros serviços (-0,6%) apresentaram quedas.

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Considerando o confronto anual, somente os setores de indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-5,8%) e construção (-0,4%) tiveram redução no rendimento médio real habitualmente recebido.