IBGE: rendimento médio do trabalhador sobe 2,2% em agosto, na comparação anual

Valor atingiu R$ 1.336,80. Na comparação com o mês anterior o avanço foi de 0,9%, de acordo com IBGE

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SÃO PAULO – No confronto com o mesmo mês de 2008, quando registrava R$ 1.307,41, o rendimento médio real da população ocupada apresentou aumento de 2,2% em agosto, chegando a R$ 1.336,80. Já na comparação com julho, o avanço foi de 0,9%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (24), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a agosto do ano passado, cinco das regiões metropolitanas pesquisadas apresentaram alta no rendimento médio real da população ocupada, sendo que só o Rio de Janeiro apresentou estabilidade.

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No período, Belo Horizonte teve a maior variação, com alta de 6,8% no rendimento. Em seguida aparecem Porto Alegre (6,1%), Salvador (5,6%), São Paulo (1,4%) e Recife (0,5%).

Na comparação com o mês imediatamente anterior, Belo Horizonte (1,6%), São Paulo (1,3%), Rio de Janeiro (1,2%) e Porto Alegre (0,4%) apresentaram alta no rendimento, ao passo que duas regiões registraram queda: Salvador (-1,9%) e Recife (-0,7%).

Autônomos, formais e informais

Na comparação anual, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou alta de 1,1%. Na comparação mensal, houve estabilidade, atingindo R$ 1.122,10.

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Os salários dos empregados do setor privado sem registro apresentaram evolução de 3,8% frente a 2008 e de 4,7% sobre julho, ficando em R$ 910,70.

Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos ficaram estáveis em um ano. Entre julho e agosto de 2009 houve recuo de 0,7%, com o rendimento registrando R$ 1.259,10.

Renda por atividade econômica

No mês passado, frente a julho, das sete atividades econômicas analisadas, os profissionais que trabalham no setor de Serviços domésticos e indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água foram os que mais viram sua renda cair, em média, 1,8% e 1%, respectivamente.

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Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais domésticos e comércio a varejo de combustíveis também apresentou queda, -0,3%. Construção, por outro lado, teve aumento de 6% nos rendimentos entre julho e agosto de 2009.

Os demais ficaram da seguinte maneira: serviços prestados para a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (1,4%); profissionais de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1%) e outros serviços (0 %).

Confronto anual

No confronto anual, apenas o setor de serviços prestados a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira e outros serviços registraram queda no rendimento médio real, de 4,7% e 0,3%, nesta ordem. Todas as outras atividades registraram incremento no período, sendo que a Construção apresentou a maior variação, de 13,5%.

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O setor foi seguido pelos segmentos de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, que registrou alta de 6,8%.