IBGE: rendimento médio do trabalhador brasileiro fica estável em abril

Valor atingiu R$ 1.114,00. Na comparação com o quarto mês do ano passado, foi verificada alta de 5%

Patricia Alves

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SÃO PAULO – O rendimento médio real do trabalhador brasileiro (R$ 1.114,00) ficou estável no quarto mês do ano, na comparação com março. Entretanto, no confronto com abril de 2006, o valor teve variação positiva de 5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (24), fazem parte da (PME), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Renda por região

Frente a março, houve aumento na renda em três regiões: Rio de Janeiro (0,6%), Belo Horizonte (3,3%) e Recife (3,7%). Na outra ponta, Porto Alegre e São Paulo tiveram queda e Salvador apresentou estabilidade novamente.

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Por outro lado, na comparação anual, o salário médio da população ocupada cresceu em todas as regiões analisadas: Recife (4,2%), Belo Horizonte (3,6%), Rio de Janeiro (9,9%), São Paulo (2,8%), Porto Alegre (6%) e Salvador (6,5%).

Autônomos, formais e informais

Entre março e abril, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou queda de 2,7%, atingindo R$ 909,10. Frente ao quarto mês de 2006, no entanto, houve 7,4% de crescimento.

Os salários dos empregados do setor privado sem registro diminuíram 1,5% no confronto com março, atingindo R$ 702,20. Por outro lado, na comparação com abril de 2006, a alta foi de 3,3%.

Já para quem trabalhava no setor privado com carteira assinada, os rendimentos subiram 1,8% na passagem entre o terceiro e o quarto mês deste ano, atingindo R$ 1.101,70. Frente a abril do ano passado, foi registrada alta de 2,2%.

Renda por atividade econômica

No quarto mês do ano, frente a março, três atividades econômicas tiveram diminuição na renda: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis; serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira; e indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, construção e outros serviços.

Já outros quatro segmentos apresentaram alta construção; educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social; serviços domésticos e outros serviços (alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas, serviços pessoais).

No confronto anual, houve alta em todos os setores analisados, com exceção de outros serviços, que apresentou estabilidade.