IBGE: rendimento médio do trabalhador aumenta 3,4% em junho, frente a 2009

Valor atingiu R$ 1.423. Na comparação com o mês imediatamente anterior, também houve alta, de 0,5%

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada aumentou 3,4% em junho, no confronto com o mesmo mês de 2009, chegando a R$ 1.423. Já na comparação com maio deste ano, o valor registrou alta de 0,5%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (22), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Rendimentos por região
Frente a junho do ano passado, todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta no rendimento médio real da população ocupada.

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No período, Recife registrou a maior variação, com alta de 14,9% no rendimento médio na comparação com junho de 2009. Naquele mês, a população ocupada recebia, em média, R$ 886,15. No mês passado, o valor passou para R$ 1.018,50. Apesar de ter registrado a maior variação do período, o valor do rendimento médio da população ocupada de Recife apurado em junho é o menor dentre as capitais.

Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre também registraram aumentos, de 4,2%, 1,6%, 6,5% e 9,2%, respectivamente, frente a 2009. São Paulo registrou estabilidade, com o rendimento médio passando de R$ 1.531,70 para R$ 1.535,30, entre junho do ano passado e o mesmo mês deste ano. O valor é o maior dentre as capitais.

Na comparação com maio, Recife e Belo Horizonte registraram aumentos, de 3,4% e 3,6%, na ordem. Já Salvador registrou queda, de 1,2%. As demais capitais apresentaram estabilidade na variação dos rendimentos médios da população ocupada.

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Autônomos, formais e informais
Na comparação anual, o rendimento médio das pessoas que trabalhavam por conta própria apresentou queda de 1,1%. Na comparação mensal, por outro lado, houve alta de 1,4%.

Já os salários dos empregados do setor privado sem registro apresentaram elevação de 6,9% frente a junho de 2009 e queda de 0,9% sobre maio.

Para quem trabalha no setor privado com carteira assinada, os rendimentos registraram aumento de 2%, na comparação anual e queda de 1,5%, na comparação com o quinto mês do ano.

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Renda por atividade econômica
No confronto anual, dentre as atividades econômicas analisadas, apenas os trabalhadores da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água sentiram queda nos rendimentos médios, de 3,7%.

Dentre os demais setores, a maior elevação frente a 2009 foi verificada na Construção Civil, cujos rendimentos ficaram 7,5% maiores. Atrás dela, estão os setores de Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis, com alta de 6,9% nos rendimentos; Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (5,4%); Serviços prestados para empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, com alta de 4,3%; Serviços Domésticos (1,6%) e Outros serviços (1,3%).

Frente a maio, os setores da Indústria e Serviços prestados a empresas apresentaram quedas de 4,1% e 1,6% no valor do rendimento médio da população ocupada. Os outros setores apresentaram aumentos, sendo que o maior deles foi verificado no setor da Construção (5,1%).

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Outros setores registraram altas: Comércio (4,2%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,5%), Outros serviços (0,8%) e Serviços domésticos (0,6%).