IBGE: desemprego sobe em fevereiro, mas tem menor taxa para o mês desde 2002

A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País subiu de 9,2% em janeiro para 10,1% da PEA em fevereiro

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País subiu de 9,2% para 10,1% da PEA (População Economicamente Ativa) de janeiro para fevereiro. Com isso, a PEA fechou o segundo mês do ano em 22,154 milhões de pessoas.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (23), mesmo com a alta, esta é a menor taxa estimada para o mês desde 2002. Fevereiro é um mês onde tradicionalmente se observa alta na desocupação, devido à redução de trabalhos temporários e aumento no número de pessoas procurando emprego.

No confronto com igual período de 2005, a taxa teve queda de 0,5 ponto percentual, uma vez que em fevereiro do ano passado ela era de 10,6%.

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Desempregados

A pesquisa revela também que o contingente de desempregados ficou em 2,232 milhões, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife. Este número é menor que o registrado no mesmo período do ano passado (2,313 milhões).

A tabela abaixo compara a taxa de desemprego atual com a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostrando que, nesta comparação, houve maior dinamismo no mercado de trabalho, uma vez que a taxa de desemprego caiu na maioria das capitais, com exceção de Recife e Porto Alegre.

































Taxa de desemprego 12 meses Mês atual
Recife 13,2% 15,9%
Salvador 15,6% 13,6%
Belo Horizonte 9,9% 9,1%
Rio de Janeiro 8,4% 7,9%
São Paulo 11,5% 10,5%
Porto Alegre 7,1% 7,5%
Total 10,6% 10,1%

Uma análise do perfil dos desocupados permite constatar que a maior parcela é composta por: mulheres (55,5%), pessoas com idade entre 25 e 49 anos (46,9%) e que procuram emprego entre um e seis meses (45,5%).

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Perfil da população ocupada

A população ocupada (PO), estimada em 89,9% da PEA, manteve relativa estabilidade em relação a janeiro (20 milhões) e fechou o segundo mês do ano em 19,9 milhões de pessoas.

Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, respondendo por 19,6% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,2% da população ocupada nacional.

Em termos de forma de inserção no mercado de trabalho, por sua vez, o que se verifica é que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,4%). Em seguida ficam os trabalhadores por conta própria (19,1%), os sem carteira assinada do setor privado (14,8%) e, por último, os empregadores (4,9%).