Folha de pagamento real da indústria cresce 9,5% em setembro

Na comparação mensal, IBGE registrou alta em todos os 14 locais pesquisados, com destaque para SP, que teve alta de 8,5%

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou alta de 9,5% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2009.

Frente a agosto, a folha de pagamento real cresceu 1,2%, após recuo de 2,9% no oitavo mês do ano. Em 12 meses, o indicador acumula elevação de 3,6%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Alta em 17 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2009, o IBGE constatou alta em 17 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com máquinas e equipamentos (19,4%), produtos de metal (17,5%), metalurgia básica (15,3%), alimentos e bebidas (6,4%) e meios de transporte (5,8%).

No sentido oposto, apenas na indústria do fumo (-7,7%) houve resultado negativo.

Análise regional
No âmbito regional, todos os 14 locais pesquisados apontaram acréscimo no valor da folha de pagamento real em setembro, na comparação mensal, com destaque para São Paulo (8,5%), por conta do aumento do valor para os profissionais de máquinas e equipamentos (17,6%), papel e gráfica (10%) e alimentos e bebidas (6,9%).

Na mesma base comparativa, outras regiões registraram acréscimo no valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria: Rio Grande do Sul (13,2%) e Minas Gerais (9,6%).

Motivado principalmente pelos setores de metalurgia básica (35,7%) e meios de transporte (17,7%), o Rio de Janeiro apresentou alta de 11% no valor da folha de pagamento real em setembro.

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.