Folha de pagamento real da indústria cresce 8,3% em junho

Na comparação anual, IBGE registrou alta em todos os 14 locais pesquisados. Destaque para São Paulo, com alta de 6,4%

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou alta de 8,3% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2009. 

Frente a maio, a folha de pagamento real cresceu 3,3%, após ter acumulado retração de 0,8% nos dois meses anteriores. Em 12 meses, o indicador acumula recuo de 0,1%, porém, nos seis primeiros meses do ano, o acréscimo foi de 4,6%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Alta em 17 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em junho, na comparação com o mesmo mês de 2009, o IBGE constatou alta em 17 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com borracha e plástico (18,3%), meios de transporte (13,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,7%), alimentos e bebidas (6,2%) e máquinas e equipamentos (5,9%).

No sentido oposto, papel e gráfica (-0,1%) foi a única atividade que apresentou recuo frente a junho de 2009.

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Análise regional
No âmbito regional, todos os 14 locais pesquisados apontaram acréscimo no valor da folha de pagamento real em junho, frente ao ano passado, com destaque para São Paulo (6,4%), por conta do aumento do valor para os profissionais de borracha e plástico (19,2%), meios de transporte (12%) e alimentos e bebidas (7%).

Na mesma base comparativa, outras regiões registraram acréscimo no valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, como o Rio Grande do Sul (12,6%) e as regiões Norte e Centro-Oeste (11,9%).

Motivado principalmente pelos setores de metalurgia básica (32,6%) e meios de transporte (15,9%), o Rio de Janeiro apresentou alta de 10,6% no valor da folha de pagamento real em junho.

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Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.