Folha de pagamento real da indústria cresce 5,4% em abril

IBGE registrou alta em 17 dos 18 setores analisados e em todos os 14 locais pesquisados. Frente a março, queda é de 0,4%

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou alta de 5,4% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2009. O resultado é o quarto positivo consecutivo nesse tipo de comparação.

Frente a março, a folha de pagamento real caiu 0,4%, após ter crescido por três meses seguidos e acumulado acréscimo de 9,4% nesse período.

Em 12 meses, o indicador acumula recuo de 1,3%, porém nos quatro primeiros meses do ano, o acréscimo foi de 3,8%.

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Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Alta em 17 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em abril, na comparação com o mesmo mês de 2009, o IBGE constatou alta em 17 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com minerais não metálicos (10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10%), máquinas e equipamentos (7%), alimentos e bebidas (6,7%) e meios de transporte (3%).

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No sentido oposto, a indústria de madeira foi a única que registrou queda no valor real da folha de pagamento dos trabalhadores, de 5,1% em abril, frente ao mesmo mês do ano passado.

Análise regional
No âmbito regional, todos os 14 locais pesquisados apontaram acréscimo no valor da folha de pagamento real em abril, frente ao ano passado, com destaque para São Paulo (3,2%), por conta do aumento do valor para os profissionais de alimentos e bebidas (9,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,5%) e minerais não metálicos (14,9%).

No estado fluminense, a alta foi de 10,1%, principalmente por conta dos impactos positivos vindos de meios de transporte (38,1%) e indústrias extrativas (6,1%).

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Na mesma base comparativa, outras regiões registraram acréscimo no valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, como Paraná (9,3%) e Rio Grande do Sul (7,9).

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.