Folha de pagamento real da indústria cresce 11,2% em julho

Na comparação anual, IBGE registrou alta em todos os 14 locais pesquisados, com destaque para SP, que teve alta de 5,6%

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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou alta de 11,2% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2009.

Frente a junho, a folha de pagamento real cresceu 1,9%, após avanço de 3,3% no mês anterior. Em 12 meses, o indicador acumula recuo de 1,2%, apesar de, nos seis primeiros meses do ano, ter acréscimo de 5,6%.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Alta em 16 atividades
Considerando os valores pagos pela indústria em julho, na comparação com o mesmo mês de 2009, o IBGE constatou alta em 16 dos 18 setores analisados.

Entre eles, os destaques ficaram com indústria extrativa (61,2%), refino de petróleo e produção de álcool (47,4%), máquinas e equipamentos (11,8%), alimentos e bebidas (6,8%) e meios de transporte (7,4%).

No sentido oposto, papel e gráfica (-1,2%) e fumo (-0,8%) foram as únicas atividades que apresentaram recuo frente a julho de 2009.

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Análise regional
No âmbito regional, todos os 14 locais pesquisados apontaram acréscimo no valor da folha de pagamento real em julho, frente ao ano passado, com destaque para São Paulo (5,6%), por conta do aumento do valor para os profissionais de máquinas e equipamentos (9,1%), refino de petróleo e produção de álcool (37,3%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,4%).

Na mesma base comparativa, outras regiões registraram acréscimo no valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria: Nordeste (19,3%), Norte e Centro-Oeste (14,5%).

Motivado principalmente pelos setores de indústria extrativa (100,8%), refino de petróleo e produção de álcool (123%) e de meios de transporte (15,8%), o Rio de Janeiro apresentou alta de 35,4% no valor da folha de pagamento real em julho.

Sobre a pesquisa
O IBGE considera, em sua pesquisa mensal, o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo, estão incluídos, entre outros, salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.