Publicidade
SÃO PAULO – O percentual de famílias endividadas em fevereiro deste ano apresentou queda em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com dados da Peic Nacional (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta quarta-feira (29).
Em fevereiro deste ano, a parcela de famílias brasileiras endividadas ficou em 57,4% – em fevereiro de 2011 o percentual era de 65,3%. Em relação a janeiro deste ano, o endividamento também apresentou queda de 1,4 ponto percentual.
Quanto às famílias que têm contas em atraso, o percentual ficou em 20,5%, alta de 0,6 ponto percentual em relação ao mês imediatamente anterior e queda de 2,9 pontos percentuais frente a fevereiro de 2011.
Masterclass
O Poder da Renda Fixa Turbo
Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Ainda na comparação mensal, o número daqueles que declararam não ter condições de pagar as dívidas registrou alta, passando de 6,9% em janeiro deste ano para 7,3% em fevereiro. Em fevereiro de 2011, o percentual era de 7,7%.
Nível de endividamento
De acordo com a pesquisa, a parcela de famílias que afirmaram estar muito endividadas caiu para 13%, ante os 14,2% de janeiro deste ano.
O número daquelas que se dizem pouco endividadas aumentou, ao passar de 22,4% para 22,8%. Os mais ou menos endividados representam 21,6% das famílias neste mês, contra 22,2% no mês passado.
Continua depois da publicidade
Renda comprometida
De acordo com o levantamento, a parcela da renda comprometida com dívidas avançou na comparação anual, respondendo por 29,9%, frente a 29% em igual período do ano passado. O tempo médio de atraso de quem possui contas ou dívidas pendentes ficou em 59,8 dias em fevereiro de 2012.
Já o tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 6,5 meses, sendo que 27,6% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas por até três meses e 27,2% por mais de um ano.
