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SÃO PAULO – A construção civil brasileira fechou o primeiro semestre do ano com o maior saldo de empregos formais já registrado pelo setor, 97.571 postos. Em relação aos números verificados em janeiro, houve uma alta de 7,22%.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (24), o segmento de edificações – construção, reforma ou restauração de edificações residenciais, industriais e comerciais – obteve o melhor desempenho no período, com a abertura de 30.928 vagas.
Outros segmentos
Outro subsetor que contribuiu significativamente para o recorde da construção civil (com 22.099 empregos criados) foi o de atividades relacionadas a obras marítimas e fluviais, como construção de instalações portuárias, barragens, represas e redes de água e esgoto.
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Além disso, os segmentos de obras viárias, com acréscimo de 15.315 vagas, e obras de montagem (estruturas metálicas, andaimes e outras estruturas temporárias), com 10.529 postos, também tiveram um peso considerável.
Análise regional
Ainda segundo o levantamento, o desempenho do Sudeste merece destaque, já que a região concentrou 58% (57.012) dos postos com carteira assinada criados no país entre janeiro e junho deste ano e teve um crescimento de 7,9% no período.
Embora tenha gerado um saldo menor (8.583 postos), o Norte foi a região que mais cresceu em termos relativos: o estoque de empregos formais da construção civil aumentou 10,56% em relação ao verificado em janeiro deste ano.
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Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais se destacaram pelo maior saldo de vagas, 31.917 e 15.336, respectivamente. Já o Tocantins apresentou a maior variação percentual, 45,61%, e o Piauí teve retração de 5,96%.