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SÃO PAULO – Viver nos Estados Unidos é caro. O EB5, mais conhecido programa de solicitação de vistos para viver nos Estados Unidos, exige investimento mínimo de US$ 500 mil em instituições norte-americanas. Mas não é a única opção disponível para brasileiros que queiram viver na terra do tio Sam.
Profissionais qualificados, com longa experiência em suas áreas de atuação, também podem buscar a moradia por meio dos vistos EB1 e EB2. Para isso, é necessário, além da habilitação e experiência comprovadas, histórico de contribuições e reconhecimentos no decorrer da carreira.
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“Médicos, advogados ou cientistas que deram grandes contribuições para a sociedade, se encaixam nesta modalidade. Profissionais do segmento de artes, esportes, negócios também podem solicitar o EB1”, diz o advogado Daniel Toledo, sócio-fundador da Loyalty Miami. O custo para esta aplicação gira em torno de US$ 25 mil.
Há três categorias para o EB1. O EB1-A é voltado a profissionais com habilidades extraordinárias; EB-1B, para professores e pesquisadores; e EB-1C, para executivos. Ter comprovação de uma oferta de emprego prévia é importante, principalmente para os últimos dois tipos.
O processo para obter este visto passa por três fases e demora cerca de 2 anos. . A primeira fase é a entrega ao USCIS (United States Citizenship and Immigration Services) de um dossiê com as comprovações de mérito que pode aprovar, exigir mais informações ou até negar o pedido. Já a segunda parte, o National Visa Center solicita mais documentos pessoais, antecedentes criminais e uma avaliação física com um profissional credenciado. A terceira e última fase, por sua vez, compõe-se de uma entrevista no consulado americano. O advogado explica que o processo pode ser agilizado mediante pagamento de taxa de urgência (US$ 1.200).
O EB2, por sua vez, abrange categorias profissionais diversas com mais de 10 anos de experiência comprovada e possibilidade de colaborar com economia, cultura ou educação nos EUA através de sua atividade.
“Para qualquer uma dessas categorias, reunir antecipadamente documentos que certifiquem as qualificações é essencial”, alerta Toledo. “Ser membro de associações, participar ativamente do setor em que atua e até mesmo prêmios aumentam a elegibilidade para o visto”, continua.