Emprego industrial registra em julho a maior taxa para o mês desde 2001

Segundo IBGE, as 14 localidades pesquisadas aumentaram o número de trabalhadores, com destaque para São Paulo (3,9%)

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SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira aumentou 5,4% em julho, na comparação com o mesmo mês de 2009. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa, que foi a sexta positiva consecutiva, é a mais elevada para o mês de julho da série histórica, iniciada em 2001.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (10) mostram que, frente a junho – descontados os efeitos sazonais – foi verificado aumento de 0,3% no número de empregados na indústria. Esse é o sétimo resultado positivo consecutivo.

Considerando o resultado de janeiro a julho, a taxa de emprego registrou aumento de 2,9%. Nos últimos 12 meses, entretanto, a taxa ficou negativa em 0,5%.

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Análise regional
Em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em todas as 14 localidades pesquisadas, com destaque para São Paulo, com alta de 3,9%, seguida pela região Nordeste (7,7%), Norte e Centro-Oeste (8,1%), Rio Grande do Sul (7,1%), Rio de Janeiro (9%) e Minas Gerais (4,4%).

Em São Paulo, as altas vieram dos setores de meios de transportes (7,6%), máquinas e equipamentos (7,7%), têxtil (13,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,5%). Já no Nordeste, o setor de alimentos e bebidas (8,3%) foi o que mais empregou no período, seguido pela indústria de calçados de couro (15,2%).

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o ramo que mais influenciou foi minerais não metálicos (40,7%), sendo que também se sobressaíram os setores de alimentos e bebidas (3,2%) e máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações (16,2%).

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No Rio Grande do Sul, o destaque ficou por conta da indústria de máquinas e equipamentos (21,7%). No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por sua vez, as indústrias de alimentos e bebidas e produtos de metal foram as que mais expandiram, empregando 21,5% e 28,3% a mais no período, respectivamente.

Setores
Considerando os setores, ainda na comparação com julho do ano passado, o IBGE constatou que 14 dos 18 setores apresentaram resultados positivos, com destaque para máquinas e equipamentos (11,7%), meios de transporte (8,8%), e produtos de metal (10,5%) .

Entre os setores que registraram variação negativa, vestuário foi destaque, ao apresentar queda de 1,3% no seu contingente de trabalhadores no sétimo mês de 2010.