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SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira aumentou 4,9% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2009. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o resultado é o melhor da série histórica e a quinta taxa positiva consecutiva.
Os dados divulgados nesta terça-feira (10) mostram que, frente a maio – descontados os efeitos sazonais – foi verificado aumento de 0,5% no número de empregados na indústria. Esse é o sexto resultado positivo consecutivo.
Considerando o resultado de janeiro a junho, a taxa de emprego registrou aumento de 2,4%. Nos últimos 12 meses, entretanto, a taxa ficou negativa em 1,6%.
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Análise regional
Em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em todas as 14 localidades pesquisadas, com destaque para São Paulo, cuja taxa avançou em 3,7%, seguida pela região Nordeste (7,1%), Rio Grande do Sul (6,8%), regiões Norte e Centro-Oeste (7,1%), Rio de Janeiro (8,6%) e Minas Gerais (3,7%).
Em São Paulo, as altas vieram dos setores de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10%), alimentos e bebidas (4,4%), máquinas e equipamentos (6,5%) e meios de transportes (5,6%). Já no Nordeste, o setor de calçados e couros (16,1%) foi o que mais empregou no período, seguido pela indústria de alimentos e bebidas (7,8%).
No Rio Grande do Sul, o destaque ficou por conta da indústria de máquinas e equipamentos (16,2%), meios de transporte (14%) e outros produtos da indústria de transformação (12,6%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o ramo que mais influenciou foi minerais não metálicos (33,4%). No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por sua vez, a indústria de alimentos e bebidas foi a que mais expandiu no primeiro local, empregando 24,1% a mais no período. seguida por produtos de metal (32,6%) e meios de transporte (10,1%). Já no segundo, os destaques foram a de produtos de metal (27,4%) e meios de transporte (15,3%).
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Setores
Considerando os setores, ainda na comparação com junho do ano passado, o IBGE constatou que 14 dos 18 setores apresentaram resultados positivos, com destaque para máquinas e equipamentos (9,5%), produtos de metal (9,8%), alimentos e bebidas (3%), meios de transporte (7%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10%).
Entre os setores que registraram variação negativa, vestuário foi destaque, pois apresentou queda de 1,8% no seu contingente de trabalhadores no sexto mês de 2010.