Efeito da crise: novembro registra perda de quase 41 mil postos de trabalho

Segundo dados do Caged, houve queda de 0,13% no número de vagas formais em relação ao mês anterior

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O número de empregos formais no Brasil apresentou queda de 0,13% em novembro, em relação ao mês anterior, o que representa a perda de 40.821 postos de trabalho.

Além dos efeitos sazonais, principalmente na Agricultura e na Construção Civil, no mês passado, o declínio no emprego parece indicar a influência negativa da crise financeira internacional, conforme afirmou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, durante a divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) nesta segunda-feira (22).

Por outro lado, no acumulado do ano, foi registrado um resultado recorde na série histórica do levantamento, com a criação de 2,107 milhões de vagas (+7,27% em relação a dezembro de 2007).

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Ainda de acordo com o Caged, nos últimos 12 meses, a variação acumulada atingiu alta de 6,1%, o que corresponde à geração de 1,787 milhão de vagas.

Crescimento setorial

Na análise mensal, o setor de Comércio, com acréscimo de 77.886 postos (+1,15%) em novembro, se destacou como dinamizador do emprego com carteira assinada.

A lista do melhor resultado do mês segue com o setor de Serviços, com 39.296 empregos gerados (+0,32%).

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Em contrapartida, o setor de Indústria da Transformação registrou perda de 80.789 postos de trabalho no mês de novembro (-1,07%), mesma condição da Construção Civil, com redução de 22.731 vagas (-1,24%).

A Agricultura, por motivos sazonais relacionados à entressafra no centro-sul do país, também apresentou redução no contingente de assalariados com carteira assinada (-50.522 postos de trabalho ou -2,97%).

Análise regional

Segundo os dados do Caged, os estados que se destacaram com resultados positivos foram Rio de Janeiro (+17.547), Rio Grande do Sul (+8.036) e Ceará (+4.245).

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No conjunto das nove áreas metropolitanas, o emprego cresceu 0,25% em novembro, com a criação de 32.076 postos de trabalho. Tal geração foi oposta à observada nos municípios dos estados não integrantes desses aglomerados urbanos, que apresentaram redução de 0,49%, com 56.675 postos a menos.