Dinheiro e felicidade: vida social interfere mais na felicidade do que salário

Segundo estudo, ver mais os amigos traz tanta felicidade quanto receber aumento, e fica mais tempo na memória

Patricia Alves

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SÃO PAULO – Qual é o preço da felicidade? Dinheiro e felicidade andam juntos? As duas perguntas são freqüentemente discutidas por pesquisadores, e chegar à uma conclusão definitiva nem sempre é uma tarefa fácil.

Em estudo recente realizado pelo Instituto de Educação, da Universidade de Londres, pesquisadores concluíram que o grau de felicidade de uma pessoa pode estar mais ligado à sua vida social do que aos seus rendimentos mensais.

Receita do sucesso: amigos todos os dias

De acordo com o estudo, amizades são mais importantes do que dinheiro, quando o assunto é felicidade.

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Dados apontam que pessoas com salário em torno de R$ 3.300,00 por mês, mas que vêem seus amigos quase todos os dias, são tão felizes quanto as que ganham mais de R$ 30 mil e nunca, ou quase nunca, encontram seus amigos.

Segundo cálculos do estudo, aumentar o contato com amigos e parentes de uma a duas vezes por mês para quase todos os dias traz tanta felicidade quanto receber um bom aumento de salário.

“Os resultados mostram que fatores não-econômicos, como ter uma vida social ativa, podem fazer uma grande diferença na felicidade”, afirma o autor do estudo, Dr. Nattavudh Powdthavee.

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Para ele, a explicação é que as atividades sociais requerem a atenção no momento em que são vivenciadas e, por isso, deixam a sensação de prazer mais tempo na memória.

O preço da felicidade

Ter sucesso profissional, um bom salário no mês e ótimas perspectivas para o futuro são itens que compõem o sonho da grande maioria da população. No entanto, segundo o estudo britânica, alguns fatores devem ser levados em consideração antes de fazer da busca pelo melhor salário o único objetivo da vida.

“As pessoas estão cada vez mais se dedicando ao trabalho. Se isso as ajuda a ter melhores salários, também leva à deterioração de laços sociais e familiares, que são muito mais importantes para o seu bem-estar”, conclui Powdthavee.