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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País aumentou entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano, ficando em 13,1% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quinta-feira (26) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no confronto com dezembro (12,7%), houve alta de 0,4 ponto percentual na taxa de desemprego. Ainda na passagem entre o último mês de 2008 e o primeiro de 2009, foram eliminados 221 mil postos de trabalho e outras 145 mil pessoas saíram do mercado de trabalho.
Segundo a pesquisa, esse foi o maior crescimento do desemprego para o período desde o início da série histórica, em 1998. No entanto, ainda é a menor taxa para o mês de janeiro, também desde 1998.
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Desemprego por região
Em janeiro, na comparação regional, a taxa de desemprego aumentou em todas as seis regiões metropolitanas, com exceção de Salvador que apresentou leve variação para baixo, passando de 19,8% em dezembro para 19,4% em janeiro.
São Paulo e Belo Horizonte foram as responsáveis pelos maiores aumentos da taxa, de 11,8% para 12,5% na primeira região e de 8,4% para 8,8% na segunda, como é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de Desemprego Total | |||
Região Metropolitana | dez 2008 | jan 2009 | |
Distrito Federal | 15,4% | 15,7% | |
Belo Horizonte | 8,4% | 8,8% | |
Porto Alegre | 9,8% | 10% | |
Recife | 17,9% | 18,3% | |
Salvador | 19,8% | 19,4% | |
São Paulo | 11,8% | 12,5% | |
Total | 12,7% | 13,1% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese,
MTE/FAT e convênios regionais
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Tipos de desemprego
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve alta de 8,6% para 9,1% na comparação mensal.
O desemprego oculto por desalento registrou leve queda, passando de 4,1% registrados em dezembro do ano passado para 4% no primeiro mês do ano.
População ocupada
A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 17,336 milhões de pessoas em janeiro, o que mostra uma queda de 1,3%, em relação a dezembro.
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Na análise setorial, o segmento de Serviço aparece ainda como o maior empregador, com cerca de 9,343 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 2,855 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,678 milhões de empregados.
Os segmentos de Construção Civil e Outros foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas no primeiro mês do ano, com 1,012 milhão e 1,448 milhão, respectivamente.